domingo, julho 25, 2004

Lisboa à noite

quando à saída do clube da praça da alegria alguém perguntou "vamos até ao mahjong?", resolvi ir com os rapazes e pedi a um deles que levasse o meu carro, que sempre que tenho oportunidade aproveito um motorista
e lá fomos até ao bairro, eles os dois à frente e eu no banco de trás, e na rua da misericórdia havia um lugarito mesmo fixe à espera
a noite continuou, encontrámos mais um ppl bacano, fomos ficando, e tal...
quando os amigos com quem eu tinha saído do clube resolveram vir embora do mahjong e eu queria ficar mais um pouco, um deles pediu-me a chave do meu carro (a guitarra tinha ficado na mala) e eu passei-lha... (só que me esqueci de o avisar de que tinha que desligar o alarme e aquilo começou aos gritos, à uma e meia da matina mesmo ali ao lado do bairro alto, e ele a tirar a guitarra do carro, a fechá-lo sei lá como, e a bazar cheio de nervos com a guitarra... mas isso eu só fiquei a saber no dia seguinte)
fiquei na tertúlia com conhecidos meus do teatro e do cinema, um grupo de actores e técnicos que tinha chegado de um filme na covilhã, se bem me lembro
eram já umas 5 e eu despedi-me para apanhar um taxi, que depois de 3 gins era mesmo o que eu devia fazer: taxi para casa e mainada! pois...
só que mal entrei no taxi deu-me uma veneta de ir buscar o meu carrito e disse "praça da alegria, por favor"
ok, chegámos à dita praça, e, como de repente me dei conta, o meu carro não estava lá... "ops, o carro não está aqui, desculpe" e eu a tentar manter a compostura, e tal, e o taxi driver a responder "não acha melhor seguir para casa?" e eu: "bem... enfim... sim, claro, é mais sensato, pois...”
ok, lá subimos até monsanto e depois até alfragide norte, paguei, agradeci, saí... (isto já eram umas 5 e meia) e comecei a procurar a chave de casa... o taxi driver era um senhor, ou coisa que o valha, e ficou à espera que eu entrasse no prédio, benza-o Deus.. ok... a chave não constava! pois...
e lá voltámos a subir e a descer monsanto, eu à toa, a rezar para que a chave não tivesse ficado perdida algures no bairro... (e o meu kato não tinha a chave de casa)
chegando à rua da misericórdia, já o sol tinha começado a subir no horizonte, ainda foi preciso passar pela praxadela de fazer disparar o alarme, que tinha ficado trocado desde que o nuno lá tinha ido umas horas antes buscar a guitarra
ok, a bendita chave de casa tinha ficado no bolso do casaco que eu tinha deixado no banco de trás do carro, que a noite tava fresquita e eu levei um outro mais quente... com o susto passou-me a moca do gin, claro está... e trouxe o carro para casa, onde o meu kato me recebeu com ternurinhas junho2002

4 comentários:

ZGarcia disse...

não percebi porque levas o carro e não o kato

Anónimo disse...

Das Ganden Bezuguen!!!!!

Cabecinha de alho chocho!

Espero que a noite no Mahjong (a casa de banho mais branca de Lisboa, segundo consta, e não é pela limpeza...) tenha valido a pena. :D

Rrrenhéééúuuuuu

chOURIÇO disse...

Que relato!

Que ousadia!

Que cabecinha...

Ts, ts...

Helena disse...

mas a noite mahjong foi assim tipo, não tás bem a ver, "lembras-te de quando nos encontrámos no século passado, à saída do concerto de já não me lembro quem, e assim?" ou "é isto que nos faz velhos!" :]
irra ;D